A mão sólida a esperar o ato de amizade compor a despedida
Enquanto os vencidos comemoram em gala decadência
O pêndulo badala a pausa dos dias que não virão
As cinzas do nascimento
Sob os pés de alcance imensurável
Repousam no caos
Feridas botocudas expostas à civil renúncia:
A face que não quero me possuindo
A semelhança do monstro me mutilando
A fé dos cúmplices me absolvendo
A ânsia do “deixar de ser” aguarda dos amigos a concessão do ato
Enquanto a graça não atingi o memorial da face
Imagens vencidas continuam a me olhar
As fagulhas que deixei para trás se reunidas
não constituirão o corpo
Sob o sol da ilusão
Rostos atados a aberrações doam compaixão aos desesperados
Parece que a porta dos mitos na tenaz permissão entre o bem e o mal
Envolve em áurea a decisão que me consola
Os amigos de aplauso se fazem em braços de abraço
O segredo da à expressão um único sentido
O amanhã das memórias repousa na hipótese da eternidade
A palavra é meu último suspiro
Um comentário:
A palavra é a arma que nos permite falar quando tudo nos leva a silenciar.
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