No fim de alguns segundos o tempo se constrói em pedaços de mim
São farelos que se espalham em direções sem leme
No peito as unhas encravadas ferem as decisões
Quem sou eu se sou apenas Deus?
Ter sido o que fui e ser o que sou constitui uma única verdade:
Quanto todos existem só eu existo
Se sou apenas Deus, quem sou?
A fagulha, a miséria, de um corpo entre o sim e o não?
Aos tupinambás, aos caetés, aos botocudos,
Aos que amolam seus facões dentro de mim
Dançam seus rituais em meu peito
Correm em meu sangue que nunca escorrerá pela cruz ou medo.
Peço...
Peço... Que por favor, não nos perdoe!
Ter sido o que fui e ser o que sou constitui uma única verdade:
Quanto todos existem só eu existo
Se sou apenas Deus, quem sou?
A fagulha, a miséria, de um corpo entre o sim e o não?
Aos tupinambás, aos caetés, aos botocudos,
Aos que amolam seus facões dentro de mim
Dançam seus rituais em meu peito
Correm em meu sangue que nunca escorrerá pela cruz ou medo.
Peço...
Peço... Que por favor, não nos perdoe!
COSTA MELO
12/09/1980
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